Seria risível, se não fosse de lamentável, as coisas que vemos na ‘grande rede’. Principalmente em blogs de pessoas que misturam, como num grande caldeirão, inveja, intriga e egoísmo...
Fugindo, mais uma vez, ao escopo deste blog, vou reportar-me a um “alerta” publicado recentemente e que tomei conhecimento. Esse “alerta” refere-se veladamente a este Blog e seu blogueiro.
Todavia, o “alerta” a que me refiro foi elaborado/redigido por pessoa aventureira, oportunista e covarde, que não merece qualquer respaldo.
Em resumo, pessoa egoísta que sempre ‘copiou’ e viveu à sombra de intrigas, de mentiras, manipulações vis e sem quaisquer escrúpulos, pudores, ética e/ou ideias próprias.
Criei esse blog, não como uma referência vaga (alusão) às obras de meu saudoso pai. Mas sim como uma HOMENAGEM à um Homem. Como láurea ao escritor, ao poeta, cronista, jornalista e que tive o maior orgulho em chamá-lo, não só de Pai, mas de colega de profissão! O processo de criação veio pela verdadeira adoração que tinha pelo meu pai recém-falecido, posto que nos meus 52 anos de vida, apesar de homem público que sempre fui desde os meus 16 anos (quando comecei a trabalhar em Rádio), nunca gostei de expor-me, de aparecer.
Outro fator que me levou a publicar estas páginas, além da então recente perda daquele que nunca abandonei e jamais abandonaria por nada desse mundo, foi o fato de após o seu desenlace, ter pegado praticamente no lixo os originais dos escritos que ele sempre teve o maior orgulho – e não era para menos!
Talvez por ser o único filho que seguiu quase todos seus passos, tinha com meu Pai, conversas, trocas de ideias e até de confidências. Sabia, por exemplo, que ele gostaria ver publicados seus contos. Chegou mesmo a pedir-me, em certa ocasião, que digitalizasse um de seus contos para entregá-los a determinada pessoa que iria providenciar a publicação. Fomos até Barretos (ele e eu) e contatamos essa pessoa. Por questões éticas, não divulgarei o nome do empresário. Resultado: a cópia entregue ao mencionado empresário soverteu-se!
Sugeri, à época, as reedições das crônicas da coluna “Chão Preto” e fiquei de catalogá-las – o que não fiz por falta de tempo! Separei-as, organizei-as, mas não consegui catalogá-las. E, não por mero acaso, tive a sorte de estar no momento e na hora certa em que as mesmas iriam parar no lixo. Cheguei a ouvir que “papel aceita tudo, e que por isso não tinham qualquer valor!”.
Realmente, escritos podem até não conter valor econômico, mas contém outros valores! Valor moral, valor pessoal, valor de estimação (este não tem preço) e tantos outros valores...
Em suma, sob as penas da Lei, continuarei a reproduzir as crônicas de Urbanus neste blog denominado O Chão Preto de Urbanus eis que não constitui ofensa aos direitos autorais (veja a Lei).
Aliás, as obras assinadas por Urbanus, relacionadas a ‘coluna’ “Chão Preto”, e publicadas a sua época em periódicos, e aqui reproduzidas, segundo os ditames da Lei que rege a matéria! NÃO CONSTITUINDO NENHUMA OFENSA AOS DIREITOS AUTORAIS VEZ QUE REPRODUZIDOS SEM O INTUITO DE LUCRO e SEMPRE FAZENDO MENÇÃO AO NOME DO SEU AUTOR!
Reitero: este blog, e o que aqui se posta a título de reprodução, NÃO É MERA ALUSÃO, mas sim uma HOMENAGEM!
J. Fernando Canôas
Concodo com JFernando! O legado de Urbanus, não pertence sòmente à nós, seus familiares... Principalmente por ter sido divulgado diariamente no Diario de Barretos, desde sempre...Hoje muitos barretenses gostariam de ver a "nossa" Barretos e as crônicas de papai que revelam toda alegria de ver o dia raiar, seu romantismo, lirismo, amor, vontade de levar uma boa e pequena literatura à população... Ninguém tem o direito de proibir essa divulgação... Deleitem-se com as Crônicas de Urbanus...
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