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domingo, 24 de outubro de 2010

Nas Minhas Páginas...

Hoje, retomando minhas atividades de blogueiro resolvi, além deste Blog que criei em homenagem ao meu pai, começar um outro, o qual intitulei "NAS MINHAS PÁGINAS...".

Este título, "NAS MINHAS PÁGINAS...", refere-se à uma série de crônicas, poesias e pensamentos, que escrevi há uns 15, ou 20 anos atrás. Na época, como um bom filho do pai, pensei em editá-lo. Mas, por falta de tempo ($$$), não o fiz, e agora, tomei coragem para divulgá-lo na grande rede.

Assim, pedindo venia ao meu Nobre Colega Dr. URBANO, e bença ao meu saudoso pai, venho divulgar o endereço do Blog "NAS MINHAS PÁGINAS...", qual seja: http://nasminhaspaginas.blogspot.com/.

E, aproveito a oportunidade para convidar aos seguidores do "CHÃO PRETO DE URBANUS", para, querendo, também seguir lendo "NAS MINHAS PÁGINAS..."!

Abraços, J. Fernando Canôas

62 ANOS (DE CASADOS)

Chegamos hoje, minha querida, aos 62 anos de casados.
Quantas lutas! Quantas dificuldades!
Vitórias?
Tivemos vitórias, meu amor?
Oh, sim! Vencemos juntos muitas peripécias.
Alegrias?
Foram bem poucas, você não acha?
Mas, elas encheram os nossos corações de felicidade.
E as dificuldades?
Sinceramente, não sei contá-las, foram quantas...
Mas, com o seu apoio, elas ficaram tão pequenas...
E as tristezas?
Ah! Essas são tão comuns, numa família como a nossa.
Sempre, porém, você com a sua coragem, deu força à nossa vida.
A maior de todas elas, você bem sabe qual foi...
É aquela, cujo vazio jamais será, nesta existência, preenchida...
Todavia, com tudo isto, vamos vivendo e, com isso mais aquilo, chegamos aqui...
Chegamos aos 62 anos de casados, com a sua força, com a sua compreensão.
E, sobretudo, com o Amor que sempre nos uniu e nos unirá até ao fim dos nossos dias.
Beijo-a, minha querida, neste dia.
Agradeço-a, meu amor, nesta data.
Nestes 62 anos existe uma grande vitoriosa: - VOCÊ, minha esposa querida!

Urbano França Canôas

sábado, 23 de outubro de 2010

REMINISCÊNCIAS

Antes que a vela do Tempo se apague; antes que a inexorável velhice corroa os meus já combalidos neurônios da memória, deixei-me relembrar coisas queridas que marcaram a minha insignificante vida neste Plano Terrestre.
1.938...
A Arthur Machado, conhecida como a. Rua do Comércio de Uberaba (MG).
Era o local onde a mocidade se encontrava nos “footings” tão em voga naqueles tempos.
Eu tinha terminado o curso ginasial e, como era ante véspera da segunda Grande Guerra, ainda fazia a instrução militar no Tiro de Guerra nº 158. Mas, à noite, quando não tinha ronda, aos domingos, lá ia eu para a Rua do Comércio para ver o “footing”... As moças passando... Passando...
De repente, vi uma menina-moça linda. Vestido vermelho. Olhos grandes. Cabelos enrolados no alto da cabeça. Tez louçã... Linda, linda mesmo!
Meu coração, ainda sem dono, disparou...
Ela olhou para mim? Seria mesmo para mim?!
Esperei o retorno do “footing” que ia da Praça Rui Barbosa até a Avenida Leopoldino de Oliveira.
Ela passou de novo e, de novo, me olhou...
Ah! Meu Deus! Era mesmo eu o felizardo daqueles olhares tão doces...
Outros domingos... Novos olhares...
Ai, num domingo, quando terminava a passeata das moças, tomei coragem e abordei a tal mocinha: - “Posso acompanhá-la ?” Era a forma usual daqueles tempos para a aproximação.
Começou o namoro... Cinemas no “Royal”... Despedidas na esquina da Rua Padre Zeferino com a Gonçalves Dias, perto da casa dela.
Veio o Carnaval. Encontramo-nos. Depois de alguma conversa, ela se despediu dizendo que ia para casa. Fui embora...
Depois de alguns dias, descobri que ela me enganara, ao invés de ir para casa, foi para o baile de carnaval na União dos Empregados do Comércio... O Irineu, um meu conhecido que trabalhava no Correio, contou-me que dançou com ela, mas que o preferido era o Francisco Sabino, com quem ela mais dançou. Quase morri de ciúmes e de raiva, pela enganação de que tinha sido vítima. Tinha feito papel de bobo, acreditando na estória de “ir para casa”...
Ela procurou, por muito tempo, manter a mentira... Mas, eu tinha certeza dos fatos... Até que um dia, já de namoro firme, ela me contou a verdade: - tinha ido mesmo ao tal baile...
No dia 17 de dezembro de 1939, já freqüentando sua casa, pedi-a em casamento. Ficamos noivos.
A “Pindaíba”... Quantas recordações...
O concurso para o Banco do Brasil.
O nosso casamento que, por discriminação religiosa (ela era espírita e eu católico), não foi realizado no Altar Mor da Catedral... Foi feito no Altar de São José, que passou a ser o nosso Protetor da nossa vida de casados...
O primeiro filho... Cinco quilos e trezentos gramas... Menino lindo e forte...
A mudança para Governador Valadares... Tristes lembranças... Quantas dificuldades...
Os outros filhos...
A minha carreira no Banco do Brasil... Os progressos... Depois a queda...
Doenças...
São Paulo... Outras dificuldades... Outras vitórias...
Ribeirão Preto...
São Carlos...
Dificuldades...
x.x.x.x.x
Mas, agora, aos 61 anos de casados, ainda continuo a lembrar-me daquela menina-moça de vestido vermelho, e continuo a amá-la como sempre.
Só espero que, no próximo Carnaval, ela não me engane de novo...
Será?!
Reminiscências... Reminiscências...
Como é bom a gente poder lembrar de coisas mínimas que constituíram as nossas vidas... Como é bom!

Urbano França Canôas

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

ESTOU DE VOLTA!!!

Após quase um mês no estaleiro, volto à ativa com força total! Peço desculpas a todos e vamos enfrente que atrás vem gente!!!

J. Fernando