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terça-feira, 3 de agosto de 2010

CARIDADE

Uma das virtudes teologais de mais difícil cumprimento, talvez seja a caridade.
Não quero me referir ao ato ostensivo de se enfiar a mão no bolso e dele retirar do meio de várias “pelegas” de 500 o 1.000 Cruzeiros, uma miserável “paragnaia” de 1 ou 2 Cruzeiros, para dar a um pedinte qualquer. Não! Não é a esse farisaico proceder que me refiro. Quero focalizar a caridade despretensiosa, a caridade pura, a que nos vem do fundo da alma e que cheira a incenso. Podem querer mudar-lhe o nome, chamando-a de solidariedade humana ou espírito de colaboração, de cooperação, etc. Entretanto, sempre será, no meu dicionário, caridade.
Várias oportunidades temos nós, próprios mortais, de compartilhar desse manjar tão sublime como o que se deliciava com primazia o Divino Mestre.
Hoje mesmo, aqui no meu “Chão Preto”, todos terão uma excelente ocasião para se deleitarem com o prato da mesa do Mestre e, por outro lado, propiciarem à carcaça um prazer material. Explico-me: realizar-se-ão hoje dois embates esportivos em benefício de um pobre rapaz atingido por grave moléstia. Um encontro futebolístico e uma partida de “bola ao cesto”.
Com uma parcela insignificante desviada do nosso orçamento para o cinema, o para outra futilidade qualquer, poderemos minimizar o sofrimento de um ser humano.
Daqui da minha obscuridade, lanço um apelo as filhos desse meu “Chão Preto”; pratiquemos hoje um pouquinho de caridade, contribuindo para a iniciativa de se ajudar a um enfermo. Deus, por certo, saberá nos recompensar.

Urbanus

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